segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pasanta Tempo/O Tempo passa


La tempo pasas…l` aĝo nun alvenas…
Mi tiam sentas min ne plu infano!...
Senkora maljuneco min malbenas,
Kaj mi ne povas sekvi laŭ La plano!...

Kaj sian lancon Morto Jam ĝin tenas
Por atingi l´ oldulon kun malsano.
Kiel pruvo de Amo, mi komprenas:
Por danci ŝi min prenas per La mano!...

El La monto de l´ vivo, en descendo,
Kun forta resopiro el La koro
Sem sambo, kaj sem danço kaj sem plendo...

Kio ekestos poste ? ĉu alsendo
De nova matenruĝ´el roz´ kaj oro,
Aŭ La tenebra nokto laŭ legendo?

O tempo passa...a idade vai chegando...
eu sinto, então, que não sou mais criança...
que a velhice impiedosa avança,
não posso prosseguir num fogo brando...

E a morte já prepara a sua lança
Para alcançar o velho caducando,
E fico como um louco: estou amando,
Pois Telma me acompanha nessa dança...

A ladeira da vida já descamba...
A contagem regressiva então, começa,
E fico sem poder entrar no samba...

O que virá depois? Não sei ainda!...
Se escuridão da noite negra e espessa,
Ou o rosicler de nova aurora linda!

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