Em todo o tempo, explode uma lembrança
De tudo que vivemos no passado:
Seja a fase dos sonhos de criança,
Ou seja aquele jovem atormentado...
Que viveu sem gozar a onda mansa
Dos prazeres que via do outro lado,
E que,estendendo a mão, jamais alcança,
E queixa-se , então, contra o seu Fado.
Mas como o rio que enfrenta uma barreira,
Para atingir seu nobre objetivo,
E cai ruidoso de alta cachoeira...
Assim também a nossa vida encerra,
Num momento sublime e positivo
De tudo que passamos sobre a Terra!..Pensante...
Ĉiutempe eksplodas memoraĵo,
Ĉu l’ ora fazo nome infanaĝo,
Ĉu tiun del´junulo –pasas tede´
Li kiu vivis longe en la kaĝo
De l´ devoj plenumendaj senrimede!...
Ekzemplo kaj model´ de bona saĝo,
Irante longan vojon nur piede...
Sed kiel susuranta la rivero,
Alfrontas já sentime barieron
Kaj ĵetas sin de l´ alta akvorondo´
Finiĝas tiel ankaŭ mia vivo
Momente de sublima pozitivo